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quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Como está definido o Cânon (Livros) Bíblico


Irmãos, a paz!
Bom, devido a correria que está esse final de período, demorei um pouco para postar um artigo novo.
Mas aqui vai mais um, falando um pouco mais de como foi formado o Cânon Bíblico.
Qualquer dúvida, deixem nos comentários, ou mandem um e-mail: bpl-dm@hotmail.com


A Bíblia é formada pelos seguintes livros:
  • Antigo Testamento: Gênese, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio, Josué, Juízes, Rute, 1Samuel, 2Samuel, 1Reis, 2Reis, 1Crônicas, 2Crônicas, Esdras, Neemias, Tobias, Judite, Ester, 1Macabeus, 2Macabeus, Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes (ou Coélet), Cântico dos Cânticos, Sabedoria, Eclesiástico (ou Sirácida), Isaías, Jeremias, Lamentações, Baruc, Ezequiel, Daniel, Oséias, Joel, Amós, Abdias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuc, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias.
  • Novo Testamento: Mateus, Marcos, Lucas, João, Atos dos Apóstolos, Romanos, 1Coríntios, 2Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, 1Tessalonicenses, 2Tessalonicenses, 1Timóteo, 2Timóteo, Tito, Filêmon, Hebreus, Tiago, 1Pedro, 2Pedro, 1João, 2João, 3João, Judas e Apocalipse.
Portanto, o Antigo Testamento é formado por 46 livros e o Novo Testamento reúne 27 livros.
A Bíblia foi escrita em três línguas diferentes: o hebraico, o aramaico e o grego (Koiné). Quase a totalidade do Antigo Testamento foi redigida em hebraico, embora existam algumas palavras, trechos ou livros em aramaico e grego. Quanto ao Novo Testamento, este foi completamente redigido em grego - a única exceção parece ser o livro de Mateus, originariamente escrito em aramaico, contudo esse original foi perdido de maneira que resta-nos hoje a versão em grego.
Quanto ao Antigo Testamento, a Bíblia protestante possui sete livros a menos que a Bíblia católica. Ocorre que a Igreja Católica, desde o início, utilizou a tradução grega da Bíblia chamada Septuaginta ou Versão dos Setenta (LXX). Essa tradução para o grego foi feita no séc. III aC, em Alexandria (Egito), por setenta e dois sábios em virtude da existência de uma grande comunidade judaica nessa cidade que já não mais compreendia a língua hebraica. Na época em que foi feita essa tradução, a lista (cânon) dos livros sagrados ainda não estava concluída, de forma que essa versão acabou abrigando outros livros, ficando mais extensa. Essa foi a Bíblia adotada pelos Apóstolos de Jesus em suas pregações e textos: das 350 citações que o Novo Testamento faz dos livros do Antigo Testamento, 300 concordam perfeitamente com a versão dos Setenta, inclusive quanto às diferenças com o hebraico.
Por volta do ano 100 dC, os judeus da Palestina se reuniram em um sínodo na cidade de Jâmnia e estabeleceram alguns critérios para formarem o seu cânon bíblico. Esses critérios eram os seguintes:
  1. O livro não poderia ter sido escrito fora do território de Israel.
  2. O livro não poderia conter passagens ou textos em aramaico ou grego, mas apenas em hebraico.
  3. O livro não poderia ter sido redigido após a época de Esdras (458-428 aC).
  4. O livro não poderia contradizer a Lei de Moisés (Pentateuco).
Assim, os livros escritos por aquela enorme comunidade judaica do Egito não foram reconhecidos pelo sínodo de Jâmnia, por causa de seus critérios ultranacionalistas. Também em virtude desses critérios, o livro de Ester - que em parte alguma cita o nome de Deus - foi reconhecido como inspirado mas somente a parte escrita em hebraico; os acréscimos gregos, que incluíam orações e demonstravam a real presença de Deus como condutor dos fatos narrados, foram completamente desprezados, deixando uma lacuna irreparável.
Os livros não reconhecidos pelo sínodo da Jâmnia e que aparecem na tradução dos Setenta são tecnicamente chamados de deuterocanônicos, em virtude de não terem sido unânimemente aceitos. São, portanto, deuterocanônicos no Antigo Testamento os seguintes livros: Tobias, Judite, Baruc, Eclesiástico, Sabedoria, 1Macabeus e 2Macabeus, além das seções gregas de Ester e Daniel.
Com a dúvida levantada pelo sínodo de Jâmnia, alguns cristãos passaram a questionar a inspiração divina dos livros deuterocanônicos. Os Concílios regionais de Hipona (393), Cartago III (397) e IV (419), e Trulos (692), bem como os Concílios Ecumênicos de Florença (1442), Trento (1546) e Vaticano I (1870), confirmaram a validade dos deuterocanônicos do Antigo Testamento, baseando-se na autoridade dos Apóstolos e da Sagrada Tradição.
Da mesma forma como existem livros deuterocanônicos no Antigo Testamento, também o Novo Testamento contém livros e extratos que causaram dúvidas até o séc. IV, quando a Igreja definiu, de uma vez por todas, o cânon do Novo Testamento. São deuterocanônicos no Novo Testamento os livros de Hebreus, Tiago, 2Pedro, Judas, 2João, 3João e Apocalipse, além de alguns trechos dos evangelhos de Marcos, Lucas e João.
Com o advento da Reforma Protestante, os evangélicos - a partir do séc. XVII1 - passaram a omitir os livros deuterocanônicos do Antigo Testamento. Alguns grupos mais radicais chegaram - sem sucesso - a tentar retirar também os livros deuterocanônicos do Novo Testamento. É de se observar, dessa forma, que caem em grande contradição por não aceitarem os deuterocanônicos do Antigo Testamento enquanto aceitam, incontestavelmente, os deuterocanônicos do Novo Testamento.


1 O próprio Lutero (fundador da Reforma) traduziu e publicou, para a língua alemã, os livros deuterocanônicos do Antigo Testamento.


Fonte: Site "Veritatis Splendor"
(ou bibliacatolica.com.br/historia_biblia/50.php)

Fiquem com Deus e sob os cuidados de Nossa Mãe Maria!

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Contatos da Comunidade Católica Shalom - Vocacional


Amados irmãos, a paz do nosso Senhor!
Bom, esse post vai ser um pouco diferente dos demais.
A pedido de um irmaozão nosso da Comunidade Shalom – DJ “Pequenino” Rômulo -, venho aqui postar as formas de contato com a Comunidade, que fica em Belo Horizonte/MG!


Comunidade Católica Shalom 

Site da Comunidade:
http://www.comshalom.org 

E-mail do Vocacional: vocacionalbh@comshalom.org
Site do Vocacionalhttp://www.comshalom.org/vocacional

E-mail do Acolhimento Shalom: acolhimentosh@gmail.com

Site da Missão Belo Horizonte: http://www.comshalom.org/missoes/missaoh.php?mis=6

E o Vocacional Aberto começará em Março de 2011. 
Ainda não sabemos a data certa, mas é sempre em Março.

O telefone de contato é
(31) 2555-3316 das 14 às 22h


Fiquem com Deus e sob os cuidados da Virgem Maria.
Qualquer dúvida podem deixar nos comentários!

Ainda essa semana espero postar algum artigo/estudo novo.
Abraços!

domingo, 24 de outubro de 2010

Como está dividida a Bíblia? Quais livros a compõem?


A paz do Senhor esteja com vocês, irmãos!
Espero que o blog esteja contribuindo para o crescimento e a formação de cada um de nós! Hoje venho aqui postar um artigo sobre a divisão dos livros da Bíblia, o que nos auxilia até mesmo na compreensão da leitura dos livros. Segue abaixo!


A Bíblia está dividida em duas grandes partes:
  1. Antigo Testamento: Que são todos os livros escritos a partir do séc. XV a.C. até o nascimento de Cristo. Contém a Lei de Deus dada a Moisés, a história do povo de Israel e suas reflexões, bem como a previsão da vinda do Messias, que se deu com a vinda de Jesus Cristo.
  2. Novo Testamento: Que são todos os livros escritos após a vinda de Jesus até o final do séc. I d.C.. Traz a vida e as obras de Jesus, a criação e a expansão da Igreja, além de documentos de formação do povo cristão.

Essas duas grandes divisões estão, ainda, subdivididas de acordo com o conteúdo dos livros. Temos assim, para o Antigo Testamento:
  1. Livros da Lei: também chamados de Pentateuco, isto é, os "cinco livros" de Moisés, que abrem a Bíblia, e falam da Criação de Deus e da formação de seu Povo Eleito: Israel. 
  2. Livros Históricos: são os livros que descrevem as guerras de Israel, bem como a história de seus reinos. 
  3. Livros Didáticos: ou sapienciais, apresentam a sabedoria e poesia dos hebreus. 
  4. Livros Proféticos: foram escritos por profetas que pregavam o arrependimento e preparavam o povo eleito para a chegada do Messias Salvador.

Enquanto que, para o Novo Testamento, temos:
  1. Livros do Evangelho: narram a vida, os ensinamentos, os milagres e a obras do Messias Jesus Cristo. 
  2. Livro Histórico: apresenta a instituição e expansão da Igreja Cristã, primeiro na Palestina e, a seguir, no mundo até então conhecido. 
  3. Epístolas: são as doutrinas e exortações escritas por alguns Apóstolos de Cristo e encaminhadas a comunidades ou fiéis cristãos. 
  4. Livro Profético: traz a vitória de Cristo e sua Igreja sobre as forças do mal e o juízo final.

Os livros que compõem a Bíblia são 73, sendo 46 do Antigo Testamento e 27 do Novo Testamento. São eles:
  1. Gênese
  2. Êxodo
  3. Levítico
  4. Números
  5. Deuteronômio
  6. Josué
  7. Juízes
  8. Rute
  9. Samuel - Livro I
  10. Samuel - Livro II
  11. Reis - Livro I
  12. Reis - Livro II
  13. Crônicas - Livro I
  14. Crônicas - Livro II
  15. Esdras
  16. Neemias
  17. Tobias
  18. Judite
  19. Ester
  20. Macabeus - Livro I
  21. Macabeus - Livro II
  22. Salmos
  23. Provérbios
  24. Eclesiastes
  25. Cântico dos Cânticos
  26. Sabedoria
  27. Eclesiástico
  28. Isaías
  29. Jeremias
  30. Lamentações de Jeremias
  31. Baruc
  32. Ezequiel
  33. Daniel
  34. Oséias
  35. Joel
  36. Amós
  37. Abdias
  38. Jonas
  39. Miquéias
  40. Naum
  41. Habacuc
  42. Sofonias
  43. Ageu
  44. Zacarias
  45. Malaquias
  46. Evangelho de Mateus
  47. Evangelho de Marcos
  48. Evangelho de Lucas
  49. Evangelho de João
  50. Atos dos Apóstolos
  51. Epístola aos Romanos
  52. 1ª Epístola aos Coríntios
  53. 2ª Epístola aos Coríntios
  54. Epístola aos Gálatas
  55. Epístola aos Efésios
  56. Epístola aos Filipenses
  57. Epístola aos Colossenses
  58. 1ª Epístola aos Tessalonicenses
  59. 2ª Epístola aos Tessalonicenses
  60. 1ª Epístola a Timóteo
  61. 2ª Epístola a Timóteo
  62. Epístola a Tito
  63. Epístola a Filemôn
  64. Epístola aos Hebreus
  65. Epístola de Tiago
  66. 1ª Epístola de Pedro
  67. 2ª Epístola de Pedro
  68. 1ª Epístola de João
  69. 2ª Epístola de João
  70. 3ª Epístola de João
  71. Epístola de Judas
  72. Apocalipse de João
Autor: Carlos Martins Nabeto
Fonte: Agnus Dei (pode ser visualizado também em: bibliacatolica.com.br/historia_biblia/40.php)


Uma santa semana a todos os seguidores e leitores! Deus os abençoe a Virgem Santíssima sempre os proteja!

terça-feira, 19 de outubro de 2010

O que é a Bíblia e quem a escreveu


A paz, irmãos!
Bom, acho que empolguei um pouco e acabei adiantando algumas coisas. Como o blog é voltado para leigos, vou postar alguns artigos que, para alguns, pode ser repetitivo - ou até "bobo" -, mas que acho legal ficarem arquivados aqui, caso alguém se interesse. Passados eles, pretendo fazer um "estudo", ainda que breve e resumido, sobre todos os livros da Bíblia.
O artigo de hoje nos falará um pouco mais sobre a Bíblia como um todo. Confira!


Ao contrário do que parece à primeira vista, a Bíblia não é um livro único e independente, mas uma coleção de 73 livros, uma mini-biblioteca que destaca a aliança e plano de salvação de Deus para com a humanidade. É interessante observar que alguns livros possuem poucas ou até mesmo uma única página escrita, mas mesmo assim são considerados como livros. 

A própria palavra Bíblia provém do grego biblos e significa livros, o que bem demonstra não ser a Bíblia um livro único. Assim, quando usamos hoje a palavra "Bíblia" nos referimos a esse conjunto de 73 livros. 

Às vezes, também a chamamos de Sagradas Escrituras ou tão somente Escrituras e tratam de diversos assuntos: orações, rituais, história, sabedoria, exortações e até mesmo poesia, tudo em grande harmonia - já que inspirada por Deus - relacionando o homem com o único e verdadeiro Deus, e vice-versa. 

A Bíblia é muito antiga: sua redação começou por volta do séc. XV a.C. e somente se encerrou no final do séc. I d.C.. Esse é, aliás, o motivo pelo qual muitas passagens são difíceis de serem compreendidas, obrigando-nos, às vezes, a recorrer a cursos bíblicos ou outros livros de apoio.

Como foi dito anteriormente, ela foi totalmente inspirada por Deus. Para definirmos inspiração, preferimos seguir o conceito descrito por São Tomás de Aquino

"É a ação de Deus, movendo e dirigindo o autor na produção do livro, preservando-o de erros, de forma que é Deus o autor e o homem mero instrumento usado para escrever" (2Quodlibetales, VII,14,5) 

Vemos, assim, que os livros da Bíblia foram escritos por homens movidos pela ação direta de Deus, de forma a prevenir erros, fazendo que aceitemos Deus como autor principal e o homem como autor secundário. O homem é instrumento de Deus e é movido e dirigido por Ele. 

Porém, não devemos confundir inspiração com revelação: a revelação ocorre quando Deus mostra ou descobre ao homem verdades de fé; a inspiração, como vimos, é o ato de Deus mover o homem a escrever verdades de fé, assistindo e preservando seus escritos do erro. 

O fato de Deus de ter inspirado homens, não significa, contudo, que tenha anulado a inteligência e a liberdade do ser humano. Sobre isso, ensina-nos o Magistério da Igreja

"Na redação dos livros sagrados, Deus escolheu homens, dos quais se serviu fazendo-os usar suas próprias faculdades e capacidades a fim de que, agindo Ele próprio neles e por eles, escrevessem, como verdadeiros autores, tudo e só aquilo que Ele próprio quisesse" (Dei Verbum, 11). 

Mas por que Deus inspiraria seres humanos para elaborar a Bíblia?? 

Ora, Deus é nosso Criador e nos criou por amor! Inspirando alguns santos homens a escrever tais livros, deu à religião uma base divina, absolutamente correta, já que, por serem inspirados, os livros da Bíblia são a própria Palavra de Deus, em toda a sua essência e força. 

Já que foram escritos por homens, de forma que podemos entender seu conteúdo, foram usadas linguagens humanas. Quase todas as Bíblias modernas trazem logo na primeira folha as três linguagens que foram usadas para compô-la: o hebraico, o aramaico e o grego. O hebraico foi usado para a redação de quase todo o Antigo Testamento; o aramaico (língua falada na Palestina na época de Jesus) foi usado para alguns pequenos trechos do Antigo Testamento e, segundo alguns estudiosos, para o original do Evangelho de Mateus; o grego comum (koiné), por fim, foi utilizado para escrever alguns poucos livros do Antigo Testamento e para todo o Novo Testamento.

Autor: Carlos Martins Nabeto
Fonte: Agnus Dei  (pode ser visualizado também em: bibliacatolica.com.br/historia_biblia/36.php e bibliacatolica.com.br/historia_biblia/38.php)


Quem a Sabedoria Divina conduza nossas vidas!
Fiquem com Deus e Maria!

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Bíblia: Abreviações e Convenções


Irmãos, a paz!
Bom, acho que muitos, assim como eu, muitas vezes se perguntam o significado de "cf." ou o "s/ss" presentes em algumas citações bíblicas. Achei um post interessante e bem didático em outro blog e o reproduzirei aqui (com os devidos créditos ao autor e uma leve complementada). Segue abaixo!


[Abreviações]

a.C. = antes de Cristo
d.C. = depois de Cristo
A.D. = Anno Domini ou ano Domini (a.D.) 

A partir do nascimento de Jesus Cristo é feita a contagem dos anos na Era Cristã. No ano 525, o monge Dionísio, o Exíguo, fixou essa data em 25 de dezembro do ano 753 da fundação de Roma. Desse modo, o ano romano de 754 corresponderia ao ano 1 da "Era Cristã" ou "Era Comum". Pesquisadores da Bíblia, porém, acreditam que a data correta do nascimento de Jesus seria o ano 748 do calendário romano. O período anterior ao nascimento de Cristo é computado em contagem regressiva.
A abreviação a.C. se refere, portanto, ao período anterior ao nascimento de Jesus. A abreviação d.C. se refere ao período posterior ao nascimento de Jesus. As abreviações d.C. e A.D. se equivalem. A expresão A.D. (Anno Domini) vem do latim e significa "ano do Senhor", em referência ao nascimento de Jesus.

[Convenções]


- Ponto ( . ) separa o capítulo do versículo.
Ex.: Rm 8.28 = Romanos, capítulo oito, versículo vinte e oito.

- Dois pontos ( : ) separam o capítulo do versículo (idêntico ao 'ponto').
Ex.: Rm 8:28 = Romanos, capítulo oito, versículo vinte e oito.

- Vírgula ( , ) separa versículos de um mesmo capítulo.
Ex.: Jo 3:16,19,21 = Evangelho de João, capítulo três, versículos dezesseis, dezenove e vinte e um.

- Traço ( - ) indica o intervalo de um versículo a outro.
Ex.: Fp 4:7-9 = Filipenses, capítulo quatro, versículos de sete a nove.
O traço pode também indicar uma sequência ou intervalo de capítulos.
Ex.: Ef 3:14-4:16 = Efésios, do capítulo três, versículo catorze até o capítulo quatro, versículo dezesseis.

- Ponto e vírgula ( ; ) separam uma citação de outra, ou um livro de outro livro.
Ex.: Cl 1:16;4:6 = Colossenses, capítulo um, versículo dezesseis, depois capítulo quatro, versículo seis também em Colossenses.
Ex.: Gl 2:16;Hb 13:8 = Gálatas, capítulo dois, versículo dezesseis. Depois, Hebreus, capítulo treze, versículo oito.

- Omissão de pontuação = pode ser que o livro tenha um capítulo só e o número se refira diretamente ao versículo ou pode ser que o número se refira ao capítulo inteiro.
Ex.: Jd 3 (ou Jd v.3) = Judas, versículo três.
Ex.: Pv 5 = Provérbios, capítulo cinco.

- Letra (a, b ou c) indica parte de um versículo (início, meio ou fim).
Ex.: Rm 11:22a = Romanos, capítulo onze, versículo vinte e dois, parte a (inicial).
Ex.: Rm 11:22b = Romanos, capítulo onze, versículo vinte e dois, parte b (meio).

- Letra (s/ss) versículo seguinte (s) ou que se seguem (ss), ou não, até o fim do capítulo indicado.
Ex.: Rm 11:22ss = Romanos, capítulo onze, versículo vinte e dois e seguintes, até onde interessarem à citação ou ao assunto em questão.

- Latim ("qv", "cf" e "ie") expressões latinas abreviadas.
qv = quod vide = que veja (indicado ler no momento).
cf = confere = confira ou confronte (indicado conferir, mesmo que posteriomente).
ie = id est = isto é (ou seja)

Fonte: mundobiblia.blogspot.com (parte deste artigo também pode ser encontrado em: bibliacatolica.com.br/historia_biblia/39.php)


Espero ter ajudado!
Fiquem com Deus e sob a proteção da Virgem Maria!

Introdução - O Pentateuco


A paz do Senhor esteja com vocês, irmãos!

Resumidamente, podemos dizer que o Pentateuco é, nada mais, que o conjunto dos cinco primeiros livros da Bíblia (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio, respectivamente). Agora vamos a um pouco de história!

HISTÓRIA DO PENTATEUCO:

Na história do Pentateuco encontramos as grandes linhas da fundação do reino de Deus na terra. A formação do mundo, da humanidade e do povo escolhido por Deus. As leis contidas foram sendo escritas durante cinco séculos, reformulando, adaptando e atualizando tradições mais antigas, que vieram desde os tempos de Moisés.

Mostra a Revelação gradativa de Deus aos homens. Deus se revelando aos patriarcas, libertando seu povo da escravidão, alimentando seu povo, conduzindo-o e criando leis. 

Os cinco primeiros livros da Bíblia formam um conjunto que os judeus denominam "Lei", ou Torá. O primeiro testemunho certo dessa denominação encontra-se no prefácio do Eclesiástico, e ele já era de uso corrente no começo de nossa era, por exemplo, no Novo Testamento (Mt 5, 17; Lc 10, 26; cf. Lc. 24, 44). Bem entendido, o termo "Lei" não se aplica somente à parte legislativa, como mostra tal citação no NT (cf. Mc 12, 26; Lc 20, 37).
O desejo de obter cópias manejáveis desse grande conjunto fez com que se dividisse seu texto em cinco rolos de tamanho quase igual. Daí provém o nome que lhe foi dado nos círculos de língua grega: he pentateuchos (sebentendido biblos), "O livro em cinco volumes", que foi transcrito em latim como Pentateuchus (subentendido liber), donde a palavra portuguesa Pentateuco. Por sua vez, os judeus de língua hebraica deram-lhe também o nome de "os cinco quintos da Lei".
Essa divisão em cinco livros é atestada antes de nossa era pela versão grega dos Setenta. Esta - e seu uso se impôs à Igreja - intitulava os volumes segundo seu conteúdo: Gênesis (porque começa pelas origens do mundo), Êxodo (porque começa com a saída do Egito), Levítico (porque contém a lei dos sacerdotes da tribo de Levi), Números (por causa dos recenseamentos dos caps. 1-4) e Deuteronômio (ou a "segunda lei", de acordo com uma interpretação grega de Dt 17, 18). Mas em hebraico os judeus designavam, e designam ainda, cada livro pela primeira palavra, ou pela primeira palavra importante, de seu texto: Bereshit, "no princípio"; Shemôt, "eis os nomes"; Way-yiqra', "Iahweh chamou"; Bemidbar, "Iahweh falou a Moisés no deserto"; Debarîm, "eis as palavras".


Fonte: Bíblia de Jerusalém e Comunidade Shalom


Deus os abençoe! Santa segunda a todos!


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